terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chora na alma a violencia insana.

Chora na alma
A violência
Insana.
Ultrapassando
Limites.
Regras impostas.
Desrespeitadas
Não cumpridas
Em míseros cenários
De seres humanos.
Encharcados, de cocaína.
Craque, maconha!
E tantas outras
Drogas mais.
Chora na alma
A violência
Insana.
Num mundo
Contaminado
Onde seres
Afetuosos
Vivem piores
Que certos animais
Chora na alma
A violência
Insana
Quando na realidade
Precisamos! De PAZ!

Nilópolis, 04/10/2011.

domingo, 2 de outubro de 2011

Vem nua amor !

Vem despida
Dessa vergonha
Pudica.
Vem nua!
Para sentires
Os afagos
Do meu corpo
Roçando o teu.
Assim sentirás melhor
O calor do meu corpo
Aquecendo nossas volúpias.
Vem!
Desnuda desse recato.
Entre nesse nosso palco.
Vem contracenar comigo
Longe dos olhares curiosos
A peça que escrevi
Para nós dois.
Vamos para nossa alcova
Brindar os nossos lábios
Com beijos molhados,
Longos, indefinidos
E fazer rodopiar nossos desejos.
Vem!
despojada de tudo que possa
Cobrir teu corpo.
Vem!
Para fundirmos
Nossos corpos,
Nossas almas,
Nosso suor,
Nosso cheiro,
Numa só fragrância.
Vem!
Para desfrutarmos
Do néctar maior
Que alimenta a vida.
Vem!
Sem nenhum fiapo de pano
Para que eu possa
Afagar todo o teu corpo
E envolver-te em meus braços.
E murmurar aos teus ouvidos
Que te amo!..

Nilópolis, 19/07/2001.-

Publicado no recanto das letras em: 04/03/2007 22:05:37
Última alteração:05/05/2007 13:46:36

Primavera Outono

Nos dicionários
não encontro
palavras para definir
essa chegada repentina
de você em minha vida.
Eu!...
Com a vivência dos outonos.
Você!...
Desabrochando
como as manhãs de primavera.
O sol dourando a tua juventude,
aquecendo os teus dias.
Semeando os teus sonhos.
Os outonos tingiram
os meus cabelos de branco.
Você chega como o um raio
transforma e modifica tudo.
Ressucita-me da inércia,
enreda-me, em devaneios,
acelera as batidas do meu coração.
Faz-me vibrar por momentos
indefiníveis, indeléveis.
Retrocede-me a viagem
imaginária do tempo.
Nessa metamorfose,
sinto-me um colegial
num recreio em festa.
A preparar frases e envolve-las
nos poemas que componho,
que faço pra você.
Para depois passá-los
por baixo das carteiras,
como se fossem
bilhetinhos de colegiais...

Nilópolis, 27 de fevereiro de 2004.
Respeite os direitos autorais.
Publicado no recanto das letraa em: 15/12/2006 00:56:16
Última alteração: 28/01/2007 10:33:22

Meu pênis pulsa forte.

Só de pensar
Em você.
Meu corpo arrepia.
Minha alma
Estremece.
Meus desejos vão
Ao infinito do céu.
Meu pênis teso, duro
Pulsa forte.
Como se tivesse
Dentro dele um coração
Faminto por loucuras.
Que só se faz
Na cama
E com você...

ATENÇÃO: É proibido copiar parte, ou em todo este texto
ou fazer uso dele, em qualquer meio de comunicação sem
a autorização por escrito do autor.
Publicado no recanto das letras em: 05/05/2007 09:03:07
Última alteração:07/05/2007 12:30:4

Eu e você...

Eu e você
nesta fatalidade
do destino.
Eu e Você
neste despenhadeiro
de desejos,
sem regras,
sem preconceitos,
sem reservas.
Nesta insanidade
que aflora os nossos
corpos quentes.
Não conseguimos nos deter
Nem mesmo Eu! Nem você!
Nas camas dos motéis
nos vestimos com as fantasias
do prazer.
Somos dois loucos!
Nossos corpos desnudos
sem um fiapo sequer de pano.
Nos envolvemos nas taras
do prazer.
Transformas-te
em minha messalina
delirante por deleite.
E eu louco desvairado
simplesmente procuro
contemplar o teu gozo
E assim por um longo tempo
sentimos nos corpos fundidos
num só. Sequiosos por delicias,
Por alucinações desvairadas.
Os lençóis que envolviam
nossos corpos
foram arremessados
ao chão que com olhos fitos
contemplam toda a sacanagem
que rola entre
Eu e Você!

Nilópolis, 28/01/07

Publicado em: 28/01/2007 21:39:36
Última alteração:14/04/2007 09:58:46

Curto você...

Curto você...
Curto cada parte dos nossos momentos...
Curto intensamente o que me provocas...
Curto o que me permites pensar fazer...
Curto a saliva dos teus beijos molhados...
Curto todas as tuas loucuras...
Curto todas as tuas volúpias...
Curto toda a tesão que me fazes sentir...
Curto todos os teus gemidos de prazer...
Curto os teus gozos nos lençóis em desalinho...
Curto você de todas as formas imagináveis...
Curto você toda...
Curto você Inteirinha...
Curto você...
Porque es a minha fêmea...
A minha fêmea Rainha...

Nilópolis, 23/12/01.

Publicado em: 20/10/2007 12:22:46
Última alteração:24/10/2007 11:28:5

sábado, 10 de setembro de 2011

Negra...

Negra!

A tua foto foi tirada,
Numa posição.
Que me inspira.
Desejo e paixão.
A tua cor!
Prende esse branco.
No teu corpo...
Na cama...
Nos lençóis.
Em desalinhos.
E nos travesseiros
Jogados pelo chão!
Nilópolis, 10/09/2011.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Puta cheia de tesão!

Sou um mixto
De amor e de paixão.
Quero-te nua
Em minha cama.
Louca... Pirada...
Cheia de vontade.
Exuberante!
Puta! Cheia de tesão.
Sentir tua língua fogosa.
Quente a percorrer,
Minha casca tênue
E, parar no muro.
Teso, ereto, hasteado.
Para satisfazer teus
Gozos encubados.
Até rolarmos pelo chão.
Gozar o gozo fatal.
Dentro da tua
Boca sem igual...
Virar-te lentamente
De ladinho.
E, colocar ele;
Com todo amor, carinho,
E dedicação.
Em teu cúinho
apertadinho.
Que me deixa louco,
de tanto desejo
e de tesão!
Depois de todas
as sacanagens feitas.
Dormiremos agarradinhos
No chão!
Nilópolis, 04/09/2011.

domingo, 4 de setembro de 2011

Vagam pelas ruas.

Vagam pelas ruas
míseros corpos
desnutridos.
Alimentados por restos
que catam nos monturos.
Tétricos cenários
a emoldurar os dias.
Que seguem formando
caravanas de desgraçados.
Pobres...
Famintos...
Enlodados...
Infelizes...
No dicionário não encontrei
palavra que pudesse
definir tão negro espaço
cênico.
Na escuridão das noites.
Amontoados adormecem
sobre os lajeados frios
das calçados.
Enroscam-se em cobertores
ralos.
Na tentativa de fugir
do frio e de aquecer
o corpo gélido.
Dormem o sono dos miseráveis.
Enquanto dorme aquietam
a fome.
Em seus olhos lúgubres.
Escarnecem o presságio
da realidade da qual
não podem fugir.
Marcados pela sina,
do destino trôpego.
Definham-se,enquanto
aguardam a MORTE!

José Lopes Cabral
Nilópolis, 28/07/2000.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Frase = Vida!

Vida!
Dádiva maior concedida aos seres humanos pelo Grande Criador do Universo.
Vive-la com sabedoria é sem duvida uma ciência.
Nilópolis, 03/08/2011.

Agonia e solidão!

Sei que fui
em tua vida.
Uma imagem
Fria e sombria.
Enquanto
que tu foste.
Em minha vida
à esperança
de um sonho.
Que facilmente
desfez-se
Foste em minha
vida.
Sonhos, amor e paixão.
E por fim! Tristeza,
agonia e solidão.
Nilópolis,07/03/2011.

sábado, 27 de agosto de 2011

Beijei todas as entranhas do teu ser!


Criei-te
Em minhas fantasias,
Em minhas noites
De sonhos e nostalgias...
Em devaneios
Amei-te em desespero.
Em alucinações imutáveis
Beijei todas as estranhas
Do teu ser.
Sorvi das tuas partes intima...
Desesperados gozos
De loucuras insanas
Dos tesões condimentados
E dos cerceios delirantes
Transformei-te em menssalina
Em minhas fantasias.
Foste os meus caminhos
De sonhos e da escuridão.
De luz
De pesadelos
E de paixão...

Todos os direitos autorais reservados ao autor
Nilópolis,07/03/2008.
Publicado em: 05/10/2008 09:44:16
Em:www.recantodasletras.com.br

Beija-me o corpo inteiro

Beije-me
O corpo inteiro
Com tua língua
Úmida, ardente.
Suga com teus beijos
As partes eróticas
Do meu corpo. Com fome
Por teus ósculos.
Masturba meu pênis com carinho.
Quero sentir-me enlouquecido,
Quero viajar pelo espaço
Sideral das sensações
Aluadas por prazeres mil.
Quero misturar
Minha transpiração,
Meu cheiro ao teu.
Quero volúpias desconcertadas
Quero prazeres. Num jogo
Do tudo ou nada.
Quero teus beijos
Percorrendo a minha casca tênue,
Quero internar-me, em tua vagina.
Quero cair no sono.
E me acalmar dentro dela...
Beija-me
O corpo inteiro
Com tua língua
Úmida, ardente.
Sagaz!

Todos os direitos autorais reservados ao autor.
Publicado em: 07/05/2007 09:07:57- www.recantodasletras.com.br
Última alteração: 07/05/2007 22:21:55

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Aos teus beijos!


Teus beijos
São sensualidades
Dos desejos jugulares.
Os cantos, que versejo
Em trovas, versos e cantigas.
Canto, nos cânticos...
O cântico do teu corpo sedutor
Arraigado, ao canto, do meu amor.
Canto e te versejo, pelos riachos
E por toda a primavera em flor,
Como um solitário trovador,
Adormeço os meus sonhos
E os meus poemas de amor.
Versejo, as estrelas e ao infinito do céu.
E cantigas, ao interminável mar cacheado...
Aquietado de águas azuis...
Nos meus cânticos, faço apologia.
Ao teu beijo abrasador, queimante.
E ao teu beijo fascinante, sem pudor.
O teu beijo impudico, um descabro.
Cheio de cobiça de tensão e de amor...
Que acende meus sentidos de encanto
E que me inspira a compor...
Trovas, versos e cantigas de amor.
São tuas essas linhas desnudas,
Como tantas que te escrevi.
São mais de mil versos e poemas...
Baladas e cantigas, não sei quantas!..
De contar já me perdi...
Eu! No outono...
O sol dourando teus anseios
E toda a tua primavera em flor!

Todos os direitos autorais reservados ao autor.
Nilópolis, 12 de junho de 2002.-
Publicado em: 24/05/2009 13:53:01
Em: www.recantodasletras.com.br.
Última alteração:14/01/2010 17:16:29




Angustia


Hoje
Sinto-me
Na inércia da vida.
Neste instante
Descompassado
De angustia e solidão.
Vejo meus sonhos
Despencarem no abismo
Sem fim deste momento.
Sinto fugir-me o alento
Percebo minhas esperanças
Destroçadas como se fossem
Nada. Como se alguma
Coisa sem valor
Ardesse na crepitante
Fogueira do desespero
Da qual nem as cinzas
Fazem sentidos.
Mergulho
No vazio lúgubre das trevas.
Minha alma desencontrada
Grita na imensidão
Do espaço teu nome.
Meu clamor a cada
Segundo mais acelerado
Ecoa pôr labirintos
Intermináveis, desencontrados.
Nesta agonia sem fim
Deste derradeiro instante
Sinto-me perdido.
Grito pôr você mais vezes
E a minha saudade entristecida
Responde-me
Não adianta gritares
Ela
Não te escuta!

Todos os direitos reservados ao autor.
Nilópolis, 23/10/96.
Publicado em: 22/08/2007 09:01:11
Última alteração:22/08/2007 09:30:06



Agarra-me com volúpia.


Agarra-me
Com volúpia
Puxa-me para o teu colo.
Faça os teus dedos
Embrenhar-se em meus cabelos
Embranquecidos pelo tempo
Arrebata-me com insanidade,
Incendeia minha alma
Como tantas vezes o fizeste!
Faz do meu corpo
Uma fogueira em brasas.
Faz percorrer as tuas mãos
Por toda a minha pele febril.
Quero sentir emoções renovadas
Que transcenda todos os gozos
Já sentidos por nos dois.
Agarra-me
Com volúpia
Como se fosse a derradeira.
Como se fosse a ultima vez
E murmura aos meus ouvidos
Frases “Como eu te amo”.
Todos os direitos reservados ao autor.
Publicado em: 27/05/2007 13:27:19.
Em: www.recantodasletras.com.br
Última alteração:06/08/2007 09:03:13

Aflição!


Nos meus
momentos de angustia
e aflição.
Em que percebo
minha alma vazia.
detenho meu mundo.
Congelo minhas fantasias.
Tranco-os em minha arca.
Arquivo-os
no cofre fortuito
do mundo.
Nesses instantes,
de angustia e tormento.
Degolo minhas ilusões.
Grito por você. E brado
por tua presença.
Todos os direitos reservados ao autor.
Nilópolis, 04/04/97.
Publicado em: 15/11/2009 17:06: 09
No recanto das letras;

A tua cor


A tua cor
Alucina-me
E enche-me
De tesão.
Sem duvida
Faz palpitar
E bater mais forte
O meu pobre coração.
A tua cor
É complemento.
Dessas tuas vestes
Negras, rendadas.
Que agasalha e esconde
Todos os meus gozos.
E famintas!
Todas as minhas emoções.
A tua cor
Enche-me de tesão.
Todos os direitos reservados ao autor.
José Lopes Cabral
Nilópolis, 24/10/07.
Publicado em: 24/10/2007 11:49: 32 no recanto das letras.
Última alteração: 25/10/2007 12:05: 42

Você de novo...

Você de novo
a invadir
Meus pensamentos.
Você de novo
A tumultuar
meus sonhos.
Você de novo
que tantas vezes
expulsei
das minhas fantasias.
Que isolei
dos meus dias.
Que imunizei
na febre indefinível
da minha paixão.
Você de novo
nas pétalas sensíveis
de uma rosa.
Participando ativamente
das minhas angustias.
Dos meus tormentos.
No desespero,
da minha alma.
Você de novo
Nas gotas transparentes
do orvalho que escorregão,
que caem.
Que se fundem a terra
ressequida.
Você de novo
Participando perseverante
na minha vida.
Confusa, perdida,
distorcida.
Você de novo
nos meus passos,
nas sinfonias vadias
dos pássaros.
Você de novo
Nas minhas entranhas.
Nas minhas lagrimas.
Em fim...
Você de novo
Na minha VIDA...
José Lopes Cabral

Nilópolis, 07/01/1997.
Todos os direitos autorais reservados ao autor

EGOISTA!

Hoje sinto um desejo
Insano.
E, imoral até.
Quando repasso
no compasso,
do cotidiano.
Alenta descerração
desses teus panos.
Hoje desejo amar-te
em desespero...
Brincar contigo,
beijar teu corpo
Inteiro.
Sugar teus seios
Feri-los para
que não sejas
de ninguém
Só minha!
Todos os direitos reservados ao autor.
José Lopes Cabral.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ensaio - Solidão passiva

Ensaio - Solidão passiva

Eu não queria essa solidão
assim tão passiva. Sem retrucar.
Sem impingir vontades, sem lampejos.
Eu não queria essa solidão
assim tão inerte. Fria! Sem desejos.

Nilópolis 27/05/2011.
José Lopes Cabral
Publicado no Recanto das Letras em 27/05/2011
Código do texto: T2996660