domingo, 5 de maio de 2019

terça-feira, 28 de maio de 2013

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chora na alma a violencia insana.

Chora na alma
A violência
Insana.
Ultrapassando
Limites.
Regras impostas.
Desrespeitadas
Não cumpridas
Em míseros cenários
De seres humanos.
Encharcados, de cocaína.
Craque, maconha!
E tantas outras
Drogas mais.
Chora na alma
A violência
Insana.
Num mundo
Contaminado
Onde seres
Afetuosos
Vivem piores
Que certos animais
Chora na alma
A violência
Insana
Quando na realidade
Precisamos! De PAZ!

Nilópolis, 04/10/2011.

domingo, 2 de outubro de 2011

Vem nua amor !

Vem despida
Dessa vergonha
Pudica.
Vem nua!
Para sentires
Os afagos
Do meu corpo
Roçando o teu.
Assim sentirás melhor
O calor do meu corpo
Aquecendo nossas volúpias.
Vem!
Desnuda desse recato.
Entre nesse nosso palco.
Vem contracenar comigo
Longe dos olhares curiosos
A peça que escrevi
Para nós dois.
Vamos para nossa alcova
Brindar os nossos lábios
Com beijos molhados,
Longos, indefinidos
E fazer rodopiar nossos desejos.
Vem!
despojada de tudo que possa
Cobrir teu corpo.
Vem!
Para fundirmos
Nossos corpos,
Nossas almas,
Nosso suor,
Nosso cheiro,
Numa só fragrância.
Vem!
Para desfrutarmos
Do néctar maior
Que alimenta a vida.
Vem!
Sem nenhum fiapo de pano
Para que eu possa
Afagar todo o teu corpo
E envolver-te em meus braços.
E murmurar aos teus ouvidos
Que te amo!..

Nilópolis, 19/07/2001.-

Publicado no recanto das letras em: 04/03/2007 22:05:37
Última alteração:05/05/2007 13:46:36

Primavera Outono

Nos dicionários
não encontro
palavras para definir
essa chegada repentina
de você em minha vida.
Eu!...
Com a vivência dos outonos.
Você!...
Desabrochando
como as manhãs de primavera.
O sol dourando a tua juventude,
aquecendo os teus dias.
Semeando os teus sonhos.
Os outonos tingiram
os meus cabelos de branco.
Você chega como o um raio
transforma e modifica tudo.
Ressucita-me da inércia,
enreda-me, em devaneios,
acelera as batidas do meu coração.
Faz-me vibrar por momentos
indefiníveis, indeléveis.
Retrocede-me a viagem
imaginária do tempo.
Nessa metamorfose,
sinto-me um colegial
num recreio em festa.
A preparar frases e envolve-las
nos poemas que componho,
que faço pra você.
Para depois passá-los
por baixo das carteiras,
como se fossem
bilhetinhos de colegiais...

Nilópolis, 27 de fevereiro de 2004.
Respeite os direitos autorais.
Publicado no recanto das letraa em: 15/12/2006 00:56:16
Última alteração: 28/01/2007 10:33:22

Meu pênis pulsa forte.

Só de pensar
Em você.
Meu corpo arrepia.
Minha alma
Estremece.
Meus desejos vão
Ao infinito do céu.
Meu pênis teso, duro
Pulsa forte.
Como se tivesse
Dentro dele um coração
Faminto por loucuras.
Que só se faz
Na cama
E com você...

ATENÇÃO: É proibido copiar parte, ou em todo este texto
ou fazer uso dele, em qualquer meio de comunicação sem
a autorização por escrito do autor.
Publicado no recanto das letras em: 05/05/2007 09:03:07
Última alteração:07/05/2007 12:30:4